somos nós diante das palavras,
de seus significados implantados em nós,
como se elas fossem as frequências escritas, quais nós reverberamos,
como um rádio ou uma corda em um quarto de lambda.
Lembro-me de em 1989 ou 90,
ler Manoel de Barros (gramática expositiva do chão),
nunca um livro falou tanto em mim,
e nunca vibrei tanto em estudar um livro,
numa época, que apenas o dicionário me acompanhava nas leituras.
coisa boa revibrar esta lembrança.
Por isso penso também, que podemos nós ser um complemento vibratório das palavras, cujas quais, retumbam no universo ainda.
Texto vibrado em resposta ao texto "Estação":
https://mizebeb.wordpress.com/2018/02/01/estacao/
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