em memória

Hoje,
durante o afazer de uma boa polenta,
me vi pobre.

Mas não pobre do modo, que possam miseravelmente se sentir comumente,
por estar a cozir um dos pratos mais populares em meu país.
Não pobre por sentir nas mãos a voluptuosidade vaporizante,
do fuba em revolução com a água e o milho.


Comentários